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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

COMO NASCEU A VIA LÁCTEA?

Nossa galáxia nasceu quando inúmeras nuvens de gás agruparam-se devido a força. A colisão das nuvens originou as estrelas. Grande quantidade de gás acumulou-se no centro da galáxia. A gravidade aumentou e um buraco negro maciço se formou e cresceu.O gás e as estrelas foram tragados pelo buraco negro, formando um redemoinho superaquecido, chamado disco de acreção. Esse disco brilhante é um quasar.Um quasar expele dois jatos de partículas carregadas quase à velocidade da luz. O quasar transformou-se em radiogalaxia. Os jatos de uma radiogalaxia transformam-se em imensas nuvens.Juventude Violenta: Em sua juventude, é provável que o centro da nossa Galáxia tenha se comportado como um quasar (pequeno e brilhante núcleo de uma galáxia muito jovem e ativa). Em sua parte central, há um buraco negro supermaciço, engolindo gás vorazmente e lançando o que não engole para o espaço. Os astrônomos descobriram milhares de quasares, a maioria muito remota.Diminuição da Violência: A fase de quasar da nossa Galáxia durou apenas alguns milhões de anos. Em seguida, ela passou para uma fase menos violenta, na forma de uma radiogalaxia. Os jatos que ela liberava como um quasar concentrou-se em duas nuvens enormes, gerando poderosas ondas de rádio. Ainda havia potencial para explosões provenientes do núcleo, o buraco negro continuava ali, mas, como o gás era utilizado para gerar estrelas, o buraco negro definhava lentamente.Calmaria: Nove bilhões de anos após o seu nascimento escaldante, nossa Via Láctea começava a se acalmar. Um imenso buraco negro, com massa de três milhões de estrelas, ainda permanecia em seu núcleo; mas ele estava em repouso, pois já não tinha tanto gás a sua disposição. A Galáxia já havia gerado bilhões de estrelas, dispostas em uma bela forma espiral, com 100 mil anos-luz de extensão. Mas ainda havia espaço para mais.Nasce uma estrela: Há aproximadamente 4,6 bilhões de anos, uma nuvem de poeira e gás começou a colapsar em algum ponto da periferia da Via Láctea. À medida que se contraía, girava mais rápido, ate que se tornou um disco. Em seu centro, a temperatura e a densidade aumentaram, e seu núcleo brilhou para a vida. Uma estrela, nosso Sol nasceu. Fortalecido por reações de fusão nuclear, o jovem Sol despejou luz e energia sobre sua família emergente: os nove planetas dispostos no disco circundante.Turma da pesada: George Gamow acreditava que todos os elementos haviam sido criados durante o Big Bang. Agora sabemos que só os mais leves hidrogênio, hélio e lítio foram produzidos com o Big Bang. Os outros 89 elementos, que constituem apenas 1% do total de matéria do Universo, foram forjados nas fornalhas nucleares das estrelas. Então, foram espalhados pelo espaço por estrelas que perdiam matéria ao agonizar.Começando com Hidrogênio... Todas as estrelas podem combinar os núcleos de hidrogênio em seus núcleos, gerando o hélio, uma reação que libera energia. As estrelas mais maciças também podem fundir três hélios, criando o carbono....Terminando com ferro: estrelas maciças podem criar elementos tão pesados como o ferro em seus núcleos. Na tentativa de fundir o ferro, elas explodem como supernovas. Na fúria da explosão, até os elementos mais pesados podem ser sintetizados.



Fontes: livro Big Bang - A história do Universo, escritores Heather Couper e Nigel Henbest, editora moderna, paginas 24 e 25

Um comentário:

Ciência e Espiritualidade disse...

O UNIVERSO ANTES DO BIG BANG

Para entendermos a auto criação do universo, temos que partir do nada material,
uma energia escura sem massa em estado de repouso ou vácuo quântico. Porque se fosse criado a partir de uma matéria existente não seria o início e sim uma etapa da criação.
Um sistema fechado sempre está sujeito à flutuação do ponto zero. Havendo o deslocamento de uma energia, receberá uma resistência em sentido contrário, como um pêndulo, iniciando um movimento ondulatório, e estará criado o espaço e o início do tempo. O vácuo em estado de repouso se opõe às forças de compressão ou expansão, mas a vibração de uma energia é natural, pois o espaço já foi criado, haverá apenas a troca de posição no espaço em instantes de tempo ad-perpetum.
A matéria é energia em vibração, a ciência percorrendo o caminho inverso da criação, decompôs a matéria em seus elementos constituintes até chegar à energia parada, onde não existe o espaço e o tempo, mas contêm todas as possibilidades de existência, inclusive o homem e sua consciência.
A primeira vibração do vácuo concentrou a energia num espaço reduzido, produzindo o aumento da velocidade da vibração pelas forças de compressão e expansão, gerando a primeira partícula, o bóson de Higgs que se desdobrou em Quarques, que se desdobraram em Prótons, Nêutrons e Elétrons, e estavam criadas as partículas para a montagem dos átomos de hidrogênio. Formando um universo desse gás, sujeito à atração gravitacional, para formar estrelas e dar início à produção em série dos elementos químicos que compõem o universo atual.
Esta, deve ter sido a trajetória da auto criação do universo, se houve uma grande explosão foi muito depois que o universo já estava criado.
Se não foi assim, teria que haver uma inteligência fora desse sistema, como supôs Platão, um deus, o demiurgo (“fabricante” ou “artesão”), que, contemplando de fora como observador, tratou de produzir suas experiências de criação, sujeitas a erros de percurso, culminando com o acidente de uma grande explosão. Para depois seguir com novas experiências, inclusive a vida, tantas vezes interrompida aqui na terra, e teríamos que perguntar, quem criou esse demiurgo? E assim sucessivamente.
É muito mais lógico o panteísmo de Anaxágoras, Giordano Bruno, Spinosa e outros, que Deus é a natureza. Se a matéria é energia em vibração, como disse Virgilio, (“Mens agitat molem” o espírito anima a matéria). O espírito de Deus ou vácuo quântico se expressa na matéria, tornando-se o UNO de Plotino. Portanto, Deus é espírito e matéria, se não fosse assim nem estaríamos nos referindo a Ele.
A tradição mística, sempre divinizou o espírito e erroneamente demonizou a matéria, agora as religiões deverão assimilar essa nova compreensão da realidade, para se reconciliarem com o divino, sob pena de continuarem ofendendo a Deus.
Pelo exposto, deduz-se que a auto criação é dinâmica, não segue nem um propósito, como disse o sofista Protágoras (não há nada decretado no céu para ser cumprido na terra, o homem é livre para fazer e desfazer o que lhe aprouver para o seu destino). Tanto é assim, que o futuro da humanidade é incerto, vai depender da ação dos governantes das nações.
A ciência descobriu Deus, com outros nomes, embora não admita, mas para nós pensadores teístas basta, para continuarmos a nossa fé justificada.

Ivo da Silva Bitencourt -30/12/2009

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